11/04/2014




 A origem da Páscoa

Essa história é verdadeira e aconteceu antes mesmo de Jesus Cristo nascer, em um país chamado Egito e o povo israelita que vive num país hoje com o nome de Israel, mas que antes recebia o nome de Canaã. Ela foi registrada no livro "Exôdo", que faz parte da Bíblia sagrada. 
Os israelitas passavam por um período difícil, faltava comida em Canaã. Foi então que liderados por um homem chamado José, mudaram-se para o Egito. Na época, o Faraó (título dado ao rei do Egito) era um homem sensato e reconheceu o valor de José, fazendo dele seu primeiro ministro.
Israelitas e egípcios viveram harmoniosamente durante anos. Mas com a morte do Faraó e também de José, vieram outros que, sentiam-se ameaçados pela população numerosa de israelitas que ali viviam, sendo inclusive donos de terras, que cultivavam e tinham criações.
Assim, os novos líderes egípcios, aos poucos foram tomando as posses dos imigrantes israelitas, deixando-os sem autonomia alguma e fazendo deles seus escravos. Tal situação durou muito tempo.
Deus então teve piedade daquele povo e decidiu que eles deveriam retornar ao país de origem, Canaã. Para que isso se tornasse fato, Deus escolheu um homem de virtudes para liderar o povo na viagem de volta. Esse homem escolhido chamava-se Moisés.
Moisés certamente era do bem, tinha o dom de ouvir a Deus com clareza, mas apresentava um problema na fala, motivo pelo qual fez com que ele precisasse de um tradutor, Arão, seu irmão.
Arão e Moisés foram até o Faraó, pedir que permitisse a saída dos israelitas, mas este não quis abrir mão da mão-de-obra gratuita, escrava que o servia. O Senhor então disse a Moisés que ameaçasse o Faraó, dizendo que poderiam ocorrer pragas, mas o Faraó, não acreditou ser possível. Assim, ocorreram realmente as pragas, dez exatamente: Águas de rios transformadas em sangue, rãs, piolhos, moscas, morte dos animais, úlceras, chuvas de granizo, gafanhotos, trevas e finalmente a morte do primogênito em cada família e entre os animais também. 
A última das pragas, que muito sofrimento causou, fez com que finalmente o Faraó permitisse a saída definitiva dos israelitas.
Moisés recebeu a mensagem do Senhor para que orientasse o povo israelita que numa data a ser marcada, deveriam se preparar para saída, mas que nesta, deveriam ao entardecer matar um cordeiro novo e perfeito, assá-lo na brasa e com seu sangue pintar os batentes de suas portas. Também deveriam preparar pão sem fermento e uma erva amarga. Com estes, deveriam fazer uma refeição familiar e vestidos para em seguida saírem.
Nessa noite, acabada a ceia em cada casa, em cada família, todos arrumaram suas trouxas e saíram para vigem de volta para Canaã __ Nessa noite, Deus tirou o povo do Egito.
A viagem era a pé. Crianças, homens, mulheres, idosos, rebanhos... Todos caminhavam a pé. Guiados durante o dia por uma coluna de nuvens e a noite por uma coluna de fogo.
Tempos depois, arrependidos, o Faraó e seus militares, se armaram e saíram atrás do povo. Nessa altura, os israelitas já estavam acampados em frente ao Mar Vermelho e, ao verem o exército se aproximar, pensaram: "Será que Deus vai nos deixar morrer?"
Deus, porém, deu uma nova ordem à Moisés: estender o bordão sobre as águas do mar. Foi quando um vento forte soprou e as águas se abriram, se afastaram, permitindo a passagem daquela multidão num mar seco.
Quando os israelitas terminaram a travessia, o vento parou e as águas começaram a subir e todo exército egípcio: carros, cavalos e homens, morreram afogados.
Os israelitas continuaram a viagem para a terra de origem, a terra prometida.
Aquela última ceia no Egito, nas vésperas da saída é considerada a 1ª Páscoa dos israelitas e Deus ordenou a Moisés que instruísse o povo a comemorar a Páscoa, ensinando aos seus filhos ainda pequenos que essa libertação da escravidão humana, simbolizava outra escravidão, a escravidão da maldade.
Mais ou menos um milênio depois, em Canaã, Deus enviou entre os homens, um outro cordeiro, um cordeiro perfeito, na figura humana, seu filho: Jesus Cristo. Esse nascerá na humildade, se fez homem de bem e do bem, ensinando a essência da vida: O AMOR.
O sangue deste cordeiro foi derramado quando pregado numa cruz para libertar toda a humanidade da escravidão do mal. Porém, esse Cordeiro de Deus ressuscitou. E a ressurreição de Cristo nos permite crer que sempre é tempo de recomeçar, retomar... e viver com liberdade honra e paz.
 Os alunos e professores tiveram a oportunidade uma pequena amostra da primeira ceia.